Foto: FIA
A FIA aprovou um aumento significativo na pontuação de Superlicença concedida aos pilotos da Fórmula Indy, abrindo caminho para que mais competidores da categoria possam se tornar elegíveis a um assento na Fórmula 1.
Criada para impedir que alguém conquistasse uma vaga na F1 apenas pagando por isso, a Superlicença exige que o piloto acumule pelo menos 40 pontos em um período de três anos. A distribuição tradicionalmente favorecia o escalonamento de monopostos da própria FIA, deixando muitos pilotos da Indy abaixo do limite necessário.
Agora, o World Motor Sport Council aprovou uma revisão que eleva a pontuação do 3º ao 9º colocado do campeonato da Indy — em alguns casos dobrando os pontos — uma mudança que, segundo o órgão, reflete “a crescente importância da categoria”.
O campeão da Fórmula Indy segue sendo o único a receber os 40 pontos necessários para a Superlicença — mesma pontuação que apenas a Fórmula 2 oferece, embora na F2 os três primeiros ganhem 40.
A vice-liderança da Indy permanece valendo 30 pontos, mas o 3º colocado agora receberá 25 pontos, contra 20 anteriormente. O 4º lugar teve seu valor dobrado, passando de 10 para 20 pontos, enquanto o 5º subiu de oito para 15 pontos.
O 6º posto passa a valer 10 pontos (antes eram seis). O 7º e o 8º lugares também tiveram a pontuação dobrada — de quatro para oito, e de três para seis, respectivamente. O 9º lugar sobe de dois para três pontos, e o 10º permanece com apenas um ponto.
As mudanças aproximam a Fórmula Indy da pontuação oferecida na F2, mas ainda assim não teriam sido suficientes para garantir a Colton Herta uma Superlicença apenas com seus resultados na Indy. Herta correrá na Fórmula 2 em 2026, paralelamente ao papel de piloto de testes da equipe Cadillac de F1, e precisa de ao menos seis pontos adicionais para assegurar sua Superlicença.
Pelas novas regras, Herta teria ficado a apenas um ponto dos 40 exigidos.
