
Foto: Penske Entertainment: James Black
Dezembro chegando e a reta final das vagas da Fórmula Indy 2026 entra em ebulição
Com dezembro se aproximando, o quebra-cabeça para fechar o grid da Fórmula Indy 2026 vai tomando forma. Entre as 11 equipes previstas, apenas a PREMA Racing segue como a grande incógnita: enquanto as outras dez já confirmaram presença, a operação ítalo-britânica ainda busca o financiamento necessário para completar sua segunda temporada com Callum Ilott e Robert Shwartzman. A estrutura e o pessoal seguem intactos, trabalhando enquanto investidores são sondados.
De todos os 25 assentos não-PREMA, 23 já estão garantidos — seja com pilotos novos ou com renovações. Faltam apenas duas vagas e, embora poucas, elas carregam mais drama que muitos esperavam.
Foyt acerta com Collet — e aguarda um último anúncio importante
A AJ Foyt Racing seguiu o roteiro esperado e assinou Caio Collet, formando dupla com Santino Ferrucci. Na prática, isso só oficializa algo que já era sabido: Collet havia sido “anunciado” meses antes pelo empresário Marcelo Camargo, da Combitrans, em entrevista pública, e a confirmação da equipe apenas selou o acordo.
Resta, porém, um ponto crítico: a continuidade da aliança técnica com a Team Penske. O acordo está previsto para seguir pelo quarto ano, mas ainda falta a confirmação final conjunta entre Foyt e Penske. A expectativa interna é positiva, mas só o anúncio formal resolverá a questão.
Coyne: relógio correndo e decisão até 15 de dezembro
A vaga mais competitiva ainda aberta vem da Dale Coyne Racing, com o carro nº 18 — o mesmo que teve o empresário Todd Ault como patrocinador em 2025, parceria que deve continuar. Coyne disse recentemente que pretende fechar a escolha até o Dia de Ação de Graças, ou no máximo 15 de dezembro.
A dúvida está em quem dividirá a garagem com o atual campeão da Indy NXT, Dennis Hauger.
O nome de Romain Grosjean permanece como o nome preferido de Todd Ault porém outros nome já foram especulados como Conor Daly, Linus Lundqvist e até mesmo Yuki Tsunoda que parece que estar sem mercado na Formula 1.
Nenhuma novidade oficial, apenas a certeza de que o tempo está ficando curto.
RLL à espera de Schumacher — e cada vez mais perto de anunciar
A outra cadeira em aberto é da Rahal Letterman Lanigan Racing, o carro nº 30. Mas tudo indica que essa novela está perto do fim. A equipe testou Mick Schumacher em outubro, e com sua recente saída confirmada do programa Hypercar da Alpine no WEC, ele está livre para redirecionar a carreira.
Pelo que se apurou, “seria uma surpresa” se Schumacher não assinasse com a RLL.
Com o alemão, a equipe teria sua formação mais sólida desde a expansão para três carros em 2022.
Juncos Hollinger: ruído, especulação e… talvez nada
A única turbulência inesperada da semana veio da Juncos Hollinger Racing. Em agosto, já se sabia que ambas as vagas estavam sujeitas a mudanças. O time confirmou a primeira alteração ao colocar Rinus VeeKay no carro principal, substituindo Conor Daly.
O caso complicado envolve o segundo cockpit, ocupado em 2025 por Sting Ray Robb.
Nos últimos dias, o novo site da equipe entrou no ar sem listar Robb, substituído por um “TBA” acompanhado de uma silhueta vazia nas cores da JHR. Isso reabriu os rumores sobre a possível saída do piloto.
O empresário de Robb, Pieter Rossi, tratou de reagir rapidamente:
“Sting Ray está confirmado com a JHR para o próximo ano, e anúncios nesse sentido estão a caminho.”
A JHR foi procurada pela reportagem, mas ainda não respondeu aos questionamentos.
Quadro geral: poucas vagas, mas muita movimentação
O panorama de final de temporada é atípico: poucas cadeiras abertas, mas recheadas de histórias importantes — técnicos, patrocinadores, estratégias de longo prazo e decisões que impactam diretamente o início da era híbrida da Fórmula Indy.
As transmissões no Brasil ficam por conta de TV Bandeiranter, ESPN4 e Disney+.

