Foto: Penske Entertainment: Paul Hurley
Com Dennis Hauger já confirmado, a equipe trava uma corrida contra o tempo para fechar sua segunda vaga antes do Natal, em um dos últimos assentos disponíveis no grid.
O prazo final se aproxima para Dale Coyne. O dono de equipe, que esperava ter seu segundo piloto contratado para o Halloween, viu o calendário avançar e agora estabeleceu um novo e inflexível limite: o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving). Em uma das movimentações mais aguardadas do “silly season”, a vaga restante na Dale Coyne Racing é um dos últimos trunfos a serem definidos para a temporada 2026 da Fórmula Indy.
A pressão é real. Coyne foi categórico ao explicar a RACER que simplesmente não é possível esperar até o Natal. “Você não consegue fazer nada em dezembro”, justificou, estabelecendo meados de dezembro como o “absolutamente mais tardar”. O motivo é prático: esperar além disso colocaria a preparação da nova temporada, que começa em março, em risco.
Enquanto isso, o primeiro carro da equipe já tem piloto de ponta: o norueguês Dennis Hauger, campeão da Indy NXT e protegido da Andretti Global nesta nova aliança técnica. A incógnita agora é como Coyne irá compor o segundo carro. O leque de opções é vasto e inclui nomes conhecidos da casa, como Romain Grosjean, Conor Daly e o próprio Jacob Abel, além do Novato do Ano de 2024, Linus Lundqvist.
A decisão final, porém, vai além do talento ao volante. Coyne precisa resolver o quebra-cabeça financeiro: se busca um patrocinador tradicional ou um novo sócio-investidor para bancar a operação. Sua fala foi um misto de realismo e alerta para possíveis interessados: um dono que entre por amor ao esporte ou por marketing é ótimo; já quem buscar lucro… “boa sorte”. É um lembrete sincero das complexas finanças que sustentam o automobilismo de elite.
Para os fãs, que acompanharão esse desfecho pela Band, Disney+ e ESPN4, a espera deve valer a pena. Seja qual for o nome escolhido, ele se juntará a uma equipe em transformação, com uma aliança técnica promissora e a pressão de entregar resultados rapidamente. A reta final da silly season promete fogo de artifício.
Texto baseado na reportagem de Marshall Pruett para o veículo RACER.
