
Foto: Yasushi Ishihara
Piloto da Super Fórmula e do IMSA acelera no Mid-Ohio nesta quarta-feira
A Meyer Shank Racing confirmou que o japonês Kakunoshin “Kaku” Ohta, de 26 anos, fará seu primeiro teste na Fórmula Indy nesta quarta-feira (1º de outubro), no circuito de Mid-Ohio.
O piloto é ligado à Honda e integra a equipe da MSR no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, onde disputa provas de longa duração no Acura ARX-06 da classe GTP ao lado de Renger van der Zande e Nick Yelloly. Além disso, também soma experiência nos Estados Unidos pilotando um LMP2 pela Era Motorsport.
Paralelamente, Ohta vive grande fase na Super Fórmula japonesa, campeonato que já revelou nomes como Alex Palou para a Indy. Atual terceiro colocado, ele soma três vitórias em 2025 — mais do que qualquer outro piloto da temporada — e ainda disputa o título nas duas etapas finais em Fuji.
Integração gradual
Antes de retornar ao Japão para a rodada dupla da Super Fórmula, marcada para o mesmo fim de semana do Petit Le Mans no IMSA, Ohta terá a oportunidade de experimentar o Dallara DW12 equipado com o V6 biturbo híbrido da Honda no circuito que é a “casa” da Meyer Shank.
“Estamos muito animados em dar essa oportunidade ao Kaku”, afirmou Mike Shank, dono da equipe. “Adoramos oferecer chances para que os pilotos aprendam e ampliem suas habilidades, e somos muito privilegiados por poder fazer isso ao competir em dois campeonatos de altíssimo nível.”
Sem compromisso para 2026
O teste, segundo a equipe, será apenas um primeiro contato. A MSR já tem Felix Rosenqvist e Marcus Armstrong confirmados como titulares para a temporada 2026 da Indy.
“Estou muito empolgado por guiar um carro da Indy e muito grato ao Mike por essa oportunidade”, disse Ohta. “Ter a chance de experimentar diferentes tipos de carros Honda e Acura é valiosíssimo, e mal posso esperar para ver como o carro da Indy se compara com o que estou pilotando atualmente.”
Ohta é mais um nome da lista de talentos da Honda que vêm sendo observados de perto pela IndyCar. Seu desempenho no Japão e a adaptação rápida ao cenário norte-americano o colocam como um dos jovens mais promissores da nova geração.