Foto: Penske Entertainment: James Black
Conor Daly trabalha intensamente para garantir que 2026 também faça parte de seus destaques na Fórmula Indy. O norte-americano de Indiana, que retornou ao grid em 2025 com a Juncos Hollinger Racing, teve uma temporada de altos e baixos, mas deixou boas impressões nos ovais: foram quatro top-10 em seis provas, incluindo o primeiro pódio da equipe na categoria, conquistado no fim de 2024.
Apesar da evolução em pistas rápidas, o desempenho em circuitos mistos e de rua ainda é o grande desafio do time. Daly terminou o campeonato na 18ª colocação, repetindo o padrão dos últimos anos com o carro nº 76 — Romain Grosjean havia sido 17º em 2024 e Callum Ilott, 16º em 2023. Para 2026, a meta da JHR é clara: romper a barreira da metade de baixo da tabela e mostrar competitividade de forma consistente.
O piloto de 33 anos, por sua vez, está fazendo a sua parte fora da pista. Desde a última bandeirada em Nashville, Daly tem trabalhado para atrair novos patrocinadores e garantir seu retorno.
“No começo do ano, quando perdemos o patrocínio da Polkadot, foi um momento muito preocupante. Mas conseguimos levantar algum dinheiro, mesmo sem ter o suficiente para ficar confortáveis. O mais impressionante foi o carro que tivemos em Indianápolis: era capaz de vencer a corrida. Isso me dá todas as razões para querer ficar” disse a RACER.
Com o maior volume de patrocínio da sua carreira, Daly garante estar no melhor ponto possível para a fase atual da offseason. Ainda assim, a disputa por vagas é intensa. Ex-F1, novatos da Indy NXT e até nomes consolidados como Rinus VeeKay e Linus Lundqvist são cotados para lugares em diferentes equipes, inclusive a própria Juncos. Enquanto Sting Ray Robb tem contrato garantido para seguir no carro nº 77, o assento nº 76 — ocupado por Daly em 2025 — segue como uma das peças mais disputadas do mercado.
Mesmo ciente da concorrência, Daly reforça sua prioridade: permanecer na JHR e dar sequência ao trabalho.
“Conversamos com todas as equipes que têm vaga aberta ou que poderiam ter. Mas, primeiro, quero mostrar boa fé com as pessoas que me deram a chance de voltar ao grid. Fizemos muito com pouco e estamos trabalhando duro para apoiar a equipe. É isso que mais quero.”
Fonte: Marshall Pruett/Racer.com
