Foto: James Black/IMS
Calendário do próximo ano ainda está sendo montado, com México no radar e Iowa sob pressão
A ansiedade dos fãs da Fórmula Indy está crescendo: o calendário de 2026 ainda não foi divulgado, e os detalhes finais estão sendo costurados a portas fechadas. Doug Boles, presidente da categoria, admitiu à RACER que a tarefa é complexa — envolve negociar com promotores, ajustar janelas de TV (como Fox) e equilibrar contratos de circuitos. A meta? Anunciar tudo antes do fim da temporada atual.
O cenário é mais desafiador que em 2025, quando a renovação foi tranquila — exceto pela saída de Texas Motor Speedway. Agora, pistas como Laguna Seca, Portland e Toronto (esta com o complicador da Copa do Mundo no mesmo período) estão em negociação. Boles é otimista: “Nossa intenção é estar nas três”. Mas o grande trunfo seria a volta ao México, um mercado cobiçado.
Enquanto isso, Iowa Speedway vive seu momento decisivo. O oval curtíssimo, palco de corridas históricas, perdeu o patrocínio da Hy-Vee e enfrentou críticas em 2024 após um recape mal recebido, que reduziu as ultrapassagens. A IndyCar ajustou os carros para tentar resgatar a emoção, mas, se o público e o espetáculo não reagirem neste fim de semana (com transmissão na TV Cultura, CulturaPlay, Disney +, ESPN 4), o circuito pode sumir do mapa em 2026.
O calendário ainda oscila entre 16 e 18 etapas — com a estreia em Arlington e a saída de Thermal Club —, mas Boles aposta em 17. Opinião: A série acerta ao priorizar estabilidade, mas precisa aumentar o número de etapas como desembarcar no México, e distribuir melhor as etapas durante o ano. Fãs merecem mais do que incertezas — e a ESPN4, Disney+ e companhia precisam de um produto à altura. Que venham as novidades — de preferência, com mais ação e menos quebra-cabeças.
(Fonte: RACER, entrevista com Doug Boles)
