Foto: Penske Entertainment: Chris Owens
Equipe enfrenta momento desafiador após incidentes preocupantes com desprendimentos de roda no GP de Detroit.
Depois de uma das corridas mais difíceis da história recente da Rahal Letterman Lanigan Racing, a equipe segue investigando as causas de três falhas graves envolvendo desprendimento de rodas traseiras durante o GP de Detroit. O presidente da equipe, Jay Frye, afirmou à RACER que não houve uma causa única para os incidentes que comprometeram as provas de Graham Rahal e Devlin DeFrancesco.
“Não há uma ‘bala de prata’. Estamos reavaliando muitas coisas”, explicou Frye. “Desde a vida útil das rodas e porcas, manutenção, até como praticamos os pit stops. Quando algo assim acontece, você reavalia tudo. Foram múltiplos fatores que contribuíram.”
O fim de semana foi especialmente doloroso para o time. Rahal, que havia se classificado em quinto, perdeu posições com problemas nas duas rodas traseiras — uma no warmup e outra durante a corrida — e terminou apenas em 20º. Já DeFrancesco, que largou em 23º, também teve um pneu traseiro direito se soltando durante a corrida, encerrando sua participação prematuramente.
Para piorar, Louis Foster, que vinha sendo o destaque da equipe com um sólido 14º no grid, foi envolvido em um acidente após uma falha na suspensão dianteira direita, colidindo com o muro e depois atingindo o carro de Felix Rosenqvist (Meyer Shank Racing). O impacto destruiu o chassi de Foster, que precisará estrear um novo carro no fim de semana seguinte, em Gateway.
“Queremos garantir que isso nunca mais aconteça,” afirmou Frye. “Por isso estamos fazendo uma análise completa de tudo relacionado ao equipamento e procedimentos.”
Apesar da tradição e estrutura da RLL, os episódios em Detroit acenderam um alerta na organização — que agora precisa recuperar não apenas performance, mas também a confiança em seus processos internos.
