Pit Stop Vira Pesadelo na Fórmula Indy em Barber

Foto: Penske Entertainment: Paul Hurley

  • Souza
  • 7 de maio de 2025

Problemas nos boxes viram pesadelo para pilotos na Fórmula Indy e definem rumo da corrida

Se havia um aviso que resumia o clima nos boxes do Barber Motorsports Park no Children’s of Alabama Grand Prix, era simples: “Entrem por sua conta e risco”. A prova, transmitida pela TV Cultura, ESPN3 e Disney+, virou um verdadeiro campo de minas para as equipes da Fórmula Indy, com pit stops lentos, paradas desastrosas e até nozes de roda sumindo no ar.

No meio do caos, Scott Dixon e sua equipe da Chip Ganassi Racing brilharam como exemplo de eficiência: o neozelandês teve o melhor tempo médio (29.0689s) e a parada mais rápida (28.0144s). Quase empatado, Scott McLaughlin (Team Penske) mostrou que, quando tudo funciona, a diferença para o desastre é de meros décimos.

Mas enquanto alguns voavam, outros afundavam. Jacob Abel (Dale Coyne Racing) protagonizou o momento mais doloroso: 43.7868s parado no segundo pit stop — quase 16s mais lento que Dixon — após perder uma porca de roda. Resultado? Último colocado. A equipe, no comunicado oficial, preferiu focar no “Novo jogo de pneus“, mas a realidade foi bem mais cruel.

PREMA Racing também sofreu, com Callum Ilott fechando a corrida com uma parada de 37.8s e média de 34.8s — tempo de sobra para perder posições decisivas. Até Kirkwood, vencedor em Long Beach, teve seu momento de frustração: 36.6s parado por um pneu teimoso, quase 6s acima do normal da equipe.

O que aprendemos? Na Fórmula Indy, cada segundo nos boxes é um capítulo da corrida. E em Barber, alguns viraram tragédias. Quem acertou, colheu; quem errou, amargou. Para o espectador, fica a lição: até nos bastidores, a emoção (e o desespero) são tão intensos quanto nas ultrapassagens.

(Baseado em matéria de Marshall Pruett, na Racer)

Parceiros