
Foto: EricssonJake Galstad/Lumen
Piloto da Andretti Global elogia diferença entre compostos, mas critica estratégia que limita tempo de pista nos treinos
Marcus Ericsson está dividido sobre as novas regras de pneus da Fórmula Indy. Enquanto aplaude a maior diferença de desempenho e degradação entre os compostos primário (duro) e alternado (macio), o piloto da Andretti Global questiona se a redução de um jogo de pneus primários — de seis para cinco sets — foi a melhor solução.
O Dilema dos Pneus
- Primários (duros): “Estão sólidos, mas estamos estacionados nos boxes para economizá-los para a corrida”, disse Ericsson após os treinos em Long Beach.
- Alternados (verdes): “A grande incógnita é como vão durar no domingo. Fiz poucas voltas com eles nos treinos para priorizar o qualifying.”
A mudança na alocação (5 sets de cada em 2025, contra 6 primários e 4 alternados em 2024) buscou melhorar o espetáculo no qualifying, mas criou um efeito colateral: medo de gastar pneus.
Impacto na Corrida
Ericsson, vencedor das 500 Milhas de 2022, reconhece os benefícios:
“A degradação diferenciada cria corridas melhores, com mais estratégias. Mas talvez precisemos ajustar a quantidade de pneus para equilibrar treinos e prova.”
Transmissão no Brasil: TV Cultura, ESPN4 e Disney+
💡 Por Que Isso Importa?
A IndyCar acertou ao aumentar a diferença entre os compostos — o que evita trens de corrida — mas precisa encontrar um meio-termo para não transformar as sessões de treinos em “economia de pneus”. A sugestão de Ericsson? Revisitar a alocação sem perder a essência que trouxe mais emoção às provas.