Problemas no sistema híbrido prejudicam desempenho de O’Ward em Thermal
Pato O’Ward revelou que competiu cerca de 50% da corrida no Thermal Club sem o auxílio do sistema híbrido, fator que pode ter contribuído para sua derrota para Alex Palou nos momentos finais da prova. O piloto da Arrow McLaren explicou que o superaquecimento do sistema – agravado pelas temperaturas de 32°C no ar e 49°C no asfalto – forçou sua equipe a limitar o uso da tecnologia em trechos críticos do circuito.
“Em 50% da corrida, não pude usar o sistema”, admitiu O’Ward. “Aqui, o híbrido faz diferença nas retas longas e curvas fechadas, mas mesmo sem o problema, Palou ainda seria mais rápido.”
O mexicano não foi o único afetado: Santino Ferrucci também enfrentou restrições no híbrido, enquanto Scott McLaughlin (Team Penske) abandonou após falha catastrófica no sistema no 15º giro. O incidente exigiu drenagem da bateria e reset completo, mas os problemas persistiram.
Contraste com o líder:
Enquanto adversários lutavam contra falhas técnicas, Alex Palou (Chip Ganassi) usou o híbrido sem restrições – vantagem que pode ter sido decisiva para sua vitória. A IndyCar, que implementou o sistema híbrido em 2024, agora enfrenta o desafio de melhorar a resistência térmica dos componentes antes da próxima etapa, em Long Beach.
Impacto no campeonato:
Com o segundo lugar, O’Ward mantém a vice-liderança (63 pontos), mas Palou já abre 39 pontos de vantagem. A confiabilidade do híbrido promete ser um fator-chave na disputa pelo título.
A estreia do híbrido em condições extremas expôs vulnerabilidades que as equipes precisarão resolver urgentemente. Para O’Ward, a lição é clara: sem confiabilidade técnica, até 51 voltas na liderança podem não ser suficientes.
Fonte: Kevin Dejewski