Foto: Penske Entertainment
Multa e perda de pontos por falha em componente crítico mostram que a categoria não brinca em serviço
A IndyCar acabou de dar um exemplo claro de que, quando o assunto é segurança, não há meio-termo. Nesta semana, a categoria anunciou penalidades duras contra a Andretti Global, equipe do carro nº26, por uma violação técnica no GP de The Thermal Club, corrida que agitou os fãs no último dia 23 de março.
O problema? As anti-intrusion plates – aquelas placas de proteção que evitam que os braços da suspensão perfurem o cockpit em caso de acidente – foram instaladas de forma errada. A equipe usou apenas uma placa por lado, quando o regulamento (atualizado em fevereiro de 2025 pela Dallara) exige duas. Parece detalhe, mas não é. Essas placas são herança direta do acidente quase trágico de James Hinchcliffe em 2015, em Indianápolis, quando um braço da suspensão atravessou o monoposto e por pouco não atingiu o piloto.
O preço do erro:
- US$ 25 mil de multa.
- 10 pontos perdidos no campeonato de equipes (e olha que a temporada mal começou).
- Todo o prêmio em dinheiro da corrida vai para o bolso… da IndyCar.
A punição segue a regra 9.2.3 do livro de regras da categoria, que trata de infrações “não relacionadas à corrida em si”. A Andretti pode recorrer, mas a mensagem já foi dada: atualizem os manuais, chequem os bulletins (a Dallara emitiu o alerta em fevereiro) e, acima de tudo, não economizem onde a vida está em jogo.
(Fonte: IndyCar Official Communication)
