
Foto: Media Indycar
A temporada 2025 da Fórmula Indy já começou com tudo, e Alex Palou, tricampeão da categoria, deu o tom ao vencer o Grande Prêmio de St. Petersburg no último domingo. Mas, enquanto os pilotos se preparam para a longa batalha que os aguarda, os holofotes já começam a se voltar para o maior evento do calendário: as 500 Milhas de Indianápolis. E, desta vez, o “The Greatest Spectacle in Racing” pode ter um sabor ainda mais especial — e dramático.
Rumores indicam que a edição de 2025 da corrida mais tradicional do automobilismo podem ter até 35 entradas. Segundo Nathan Brown, do IndyStar, há um “momento positivo” para que isso aconteça, com nomes como Takuma Sato e Katherine Legge sendo cotados para preencher as vagas extras. Sato, bicampeão da prova, estaria negociando com a Rahal Letterman Lanigan Racing, enquanto Legge aguarda uma oportunidade em uma equipe movida a Honda.
Hoje já tem confirmado 33 carros, além dos 27 que disputam a temporada completa, estão confirmados:
- Kyle Larson (Nº. 17 McLaren/Rick Hendrick)
- Ryan Hunter-Reay (Nº. 23 DRR-Cusick Motorsports)
- Jack Harvey (Nº. 24 DRR-Cusick Motorsports)
- Marco Andretti (Nº. 98 Andretti Global)
- Ed Carpenter (Nº. 33 ECR)
- Helio Castroneves (Nº. 06 Meyer Shank Racing)
Se confirmado, esse aumento no número de carros traria uma camada extra de tensão ao já eletrizante processo de classificação. Afinal, 35 carros brigando por 33 vagas significaria que dois pilotos ficariam de fora — um cenário que promete gerar histórias emocionantes e, claro, muita decepção. A sessão de qualificação das 500 Milhas já é, por si só, um dos momentos mais dramáticos do esporte, e a possibilidade de ver grandes nomes sendo cortados só aumenta o espetáculo.
É claro que nada está oficializado, mas a ideia de 35 carros em Indianápolis reflete o momento de efervescência que a Fórmula Indy vive. A categoria tem atraído olhares, investimentos e talentos, e a prova mais emblemática do calendário é o palco perfeito para mostrar essa evolução. No entanto, é preciso cautela: mais carros significam mais logística, mais custos e, claro, mais pressão sobre equipes e pilotos.