
Foto: Penske Entertainment
Chip Ganassi Racing: Mudanças estratégicas na engenharia para a temporada 2025 da Fórmula Indy
A Chip Ganassi Racing (CGR), atual campeã da Fórmula Indy, anunciou uma série de mudanças significativas em sua equipe de engenharia para a temporada 2025. Com a redução de cinco para três carros, a equipe reorganizou seus times técnicos para maximizar o desempenho de seus pilotos, mantendo o foco em continuar dominando a categoria.
A principal novidade é a contratação de Luke Goldenstein, ex-engenheiro da Newman/Haas Racing e RuSport na era da Champ Car, para comandar o carro #8 de Kyffin Simpson. Goldenstein, que vem da equipe JDX Racing, do Colorado, traz experiência e conhecimento técnico que devem ajudar o jovem piloto em sua segunda temporada na Fórmula Indy.
Outra mudança importante é a promoção de Brad Goldberg, engenheiro vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2022, para o carro #9 de Scott Dixon. Goldberg, que já trabalhou com Marcus Ericsson e Linus Lundqvist (Revelação do Ano de 2024), assume agora o desafio de liderar o time de engenharia do piloto mais vitorioso da história da CGR.
Enquanto isso, Ross Bunnell, que era o engenheiro de Dixon, foi realocado para a Meyer Shank Racing (MSR) como parte da nova aliança técnica entre as equipes. Bunnell trabalhará com Felix Rosenqvist, enquanto Angela Ashmore, ex-assistente de Goldberg e engenheira de Marcus Armstrong em 2024, também se junta à MSR para continuar trabalhando com o neozelandês.
A única dupla que permanece intacta é a do carro #10, de Alex Palou. Julian Robertson, engenheiro de Palou, segue no comando do timing stand, mantendo uma parceria que já rendeu três títulos em quatro anos. “Não há chance de mudarmos a combinação mais forte da equipe”, brincou Taylor Kiel, diretor de equipes da CGR.
As mudanças na CGR refletem uma estratégia inteligente de renovação sem perder a essência que fez da equipe uma potência da Fórmula Indy. A promoção de Goldberg para o carro de Dixon é um movimento natural, dado seu histórico de sucesso, e a chegada de Goldenstein traz um sopro de experiência externa que pode ser crucial para o desenvolvimento de Kyffin Simpson.
No entanto, o maior desafio será manter a coesão e a eficiência em um cenário de redução de carros e realocação de engenheiros para a MSR. A aliança com a Meyer Shank Racing é promissora, mas exigirá um esforço conjunto para garantir que ambas as equipes se beneficiem da troca de conhecimento e recursos.
A CGR está claramente investindo no futuro, mas sem descuidar do presente. Com Palou e Dixon em seus carros principais, a equipe tem tudo para continuar brigando por títulos e vitórias. A temporada 2025 promete ser mais um capítulo emocionante na história da Chip Ganassi Racing, e as mudanças na engenharia são apenas o começo. Agora, é esperar para ver se essas peças se encaixam perfeitamente no quebra-cabeça da competição.
Reprodução: Racer.com